Adiar a separação por causa dos filhos é realmente o melhor caminho?

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Entenda os impactos negativos de adiar uma separação e os benefícios que uma decisão bem-resolvida e amigável traz para o bem-estar dos filhos e também para o casal. 

Introdução

É comum encontrar casais que, diante de uma crise no relacionamento, optam por adiar a separação, acreditando que essa decisão seria melhor para os filhos, especialmente quando há crianças envolvidas.

No entanto, muitos pais acreditam que manter a família “unida”, mesmo em meio a conflitos e desentendimentos, seria menos prejudicial do que enfrentar uma separação.

Essa crença, enraizada, sobretudo em aspectos culturais e emocionais, faz com que muitos casais permaneçam juntos, muitas vezes em relações desgastadas e conflituosas, na esperança de que isso traga algum benefício para as crianças.

Porém, será que adiar a separação realmente é o melhor para os filhos?

Neste texto, organizamos os possíveis impactos que essa decisão tem no desenvolvimento das crianças e no bem-estar emocional do casal. Buscando assim, trazer uma compreensão clara dos prós e contras de adiar a separação em nome dos filhos.

Além disso, propomos uma reflexão: será que manter um lar conflituoso é realmente mais saudável para todos do que uma separação bem conduzida?

Esperamos que o conteúdo a seguir traga mais clareza e auxilie na sua decisão!

Motivos comuns para adiar a separação

Brigas constantes, falta de entendimento para qualquer coisa rotineira, são questões conjugais que afetam diretamente a estabilidade do lar. 

Porém, quando há filhos envolvidos, principalmente crianças e adolescentes, essa questão se torna ainda mais preocupante. 

De acordo com o Comitê de Psicólogos, crianças e adolescentes que convivem em uma dinâmica familiar marcada por comunicação violenta e brigas frequentes podem sofrer diversos prejuízos, tanto a curto quanto em longo prazo. 

No curto e médio prazo, é comum observar:

  • Tristeza constante.
  • Sentimentos de vergonha.
  • Baixa autoestima.
  • Sensação de inadequação.
  • Comportamentos introspectivos.
  • Dificuldades de concentração.
  • Queda no desempenho escolar.

Em longo prazo, esses jovens normalmente enfrentam dificuldades em estabelecer relações afetivas sólidas e estáveis. Isso ocorre porque eles carregam memórias emocionais e cognitivas associadas à desestruturação familiar e ao ressentimento, o que pode influenciar negativamente suas futuras concepções sobre relacionamento e família. (Fonte: Mundo Psicólogos). 

Mesmo diante dessas situações, adiar a separação, apesar de uma relação desgastada, é uma decisão que muitos casais tomam por diversas razões, muitas vezes com o foco principal nos filhos.

Veja agora, os principais motivos que levam a essa escolha. 

Medo de contar aos filhos sobre a separação

Um dos maiores desafios para os pais que consideram a separação é o medo de como as crianças vão reagir ao anúncio do divórcio.

Sobretudo, o receio de causar sofrimento ou de que os filhos não compreendam a decisão leva muitos casais a adiar a conversa.

Os pais frequentemente temem que o rompimento familiar possa gerar traumas profundos, insegurança emocional e até mudanças no comportamento dos filhos, como queda no desempenho escolar ou afastamento social.

Por conta disso, muitos evitam enfrentar a situação e preferem postergar o término do relacionamento, acreditando que, dessa forma, estão protegendo as crianças.

Incertezas sobre o futuro

A separação traz consigo uma série de incertezas, que vão desde questões emocionais até financeiras. Sem dúvida, muitos casais adiam o divórcio por não saberem como lidarão com a nova realidade, especialmente se há filhos envolvidos. 

Similarmente, questões sobre moradia, divisão de responsabilidades entre os pais e a capacidade financeira para sustentar dois lares são preocupações que também pesam na balança. 

Essas dúvidas, então, geram um medo de que a separação possa trazer mais dificuldades do que soluções, tanto para o casal quanto para as crianças. A incerteza sobre o que vem depois muitas vezes impede que a decisão de se separar seja tomada.

Crença na felicidade dos filhos com pais casados

A ideia de que filhos de pais casados são mais felizes ou emocionalmente estáveis é uma realidade entre muitos casais. 

Existe uma ideia amplamente difundida de que o modelo de família tradicional – pai, mãe e filhos morando juntos –, é a base ideal para o desenvolvimento saudável das crianças. 

Mesmo que o relacionamento conjugal esteja deteriorado, alguns pais acreditam que oferecer uma aparência de união é mais benéfico do que a realidade de um lar dividido. 

Eles temem, sobretudo, que a separação resulte em instabilidade emocional ou até em sentimentos de culpa e tristeza por parte dos filhos.

Reflexão 

Esses motivos refletem a complexidade emocional que envolve a decisão de se separar. No entanto, é importante analisar até que ponto adiar a separação realmente protege os filhos, ou se, ao contrário, pode expô-los a um ambiente de tensão e conflitos que também impacta seu bem-estar.

Pense nisso! 

A pressão social e a percepção do divórcio

Infelizmente, muitas pessoas se preocupam excessivamente com a opinião dos outros. Acredite: esse sentimento também faz com que muitos pais adiem o divórcio, mesmo quando esta parece ser a melhor solução para a situação em que vivem.

Dessa forma, a decisão acaba sendo profundamente influenciada pela pressão social e pela percepção cultural em torno do divórcio. Perante a sociedade, o divórcio pode ser associado a um sinal de fracasso pessoal e relacional.

Casamentos são idealizados como uma realização pessoal e um compromisso duradouro, e o divórcio é muitas vezes interpretado como uma falha em manter essa idealização.

Essa percepção gera, então, uma grande pressão sobre alguns casais, que temem ser julgados negativamente pela sociedade, amigos e familiares.

Assim, o medo de serem vistos como incapazes de manter um relacionamento estável leva muitos a adiar a separação, mesmo que estejam insatisfeitos ou infelizes.

A preocupação com o que os outros pensarão faz com que permaneçam em um relacionamento desgastado, priorizando, assim, a imagem social em detrimento do bem-estar próprio e dos filhos.

Dependência emocional no casamento

Outro fator importante é a dependência emocional entre os cônjuges. 

Em muitos casamentos, os parceiros desenvolvem um nível significativo de dependência emocional um do outro, o que cria uma situação complexa e muitas vezes paralisante quando a separação se torna uma opção. 

Essa dependência se manifesta de várias formas, incluindo, as apresentadas abaixo. 

Necessidade de aprovação

Um ou ambos os parceiros sentem que sua identidade e autoestima estão fortemente ligadas ao casamento. Neste cenário, a ideia de enfrentar a separação provoca um medo profundo de perder a aprovação dos outros ou de enfrentar o estigma associado ao divórcio.

Medo da solidão após a separação

A ideia de enfrentar a vida sozinha (o), sem o suporte emocional diário do parceiro, pode ser um grande fator de medo. Então, essa solidão percebida faz com que um ou ambos os cônjuges hesitem em tomar a decisão de se separar, mesmo que a relação esteja insustentável.

Dependência financeira

Em alguns casos, a dependência emocional também está atrelada a uma dependência financeira

Isso faz com que a insegurança econômica se torne um obstáculo significativo para a separação, fazendo com que o casal adie a decisão até que estabeleça uma situação financeira mais segura.

Diante deste cenário, quais são os impactos negativos na vida da família? 

Impactos negativos de adiar a separação nos filhos

Adiar a separação em um casamento infeliz traz consequências profundas e duradouras, principalmente para os filhos. 

Embora a intenção dos pais seja frequentemente protegê-los dos efeitos adversos do divórcio, a permanência em um ambiente familiar, sobretudo, conflituoso, muitas vezes resulta em impactos negativos.

Manter o casamento nessas circunstâncias é prejudicial, por exemplo, em três aspectos: aumento de conflitos e discussões, alienação parental e o peso da responsabilidade cair sobre os filhos.

Conflitos e discussões constantes

Manter um casamento infeliz muitas vezes resulta em um ambiente doméstico caracterizado por conflitos e discussões constantes. Esse cenário é altamente prejudicial para o bem-estar emocional das crianças, que são frequentemente expostas a um clima de tensão e hostilidade. 

Os impactos incluem:

Ansiedade e estresse

A exposição constante a conflitos gera níveis elevados de ansiedade e estresse nas crianças. Elas podem se sentir inseguras e temerosas sobre o que acontecerá a seguir, o que afeta sua saúde mental e emocional.

Problemas de comportamento

Se o local onde vivem está carregado de tensões pode levar ao surgimento de comportamentos problemáticos. 

Nessas circunstâncias, crianças geralmente apresentam dificuldades na escola, problemas de comportamento ou agressividade como forma de expressar seu desconforto e frustração.

Dificuldades de relação

Crianças que crescem em um ambiente de conflito constante têm dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis no futuro. 

Portanto, elas replicam padrões de comportamento disfuncionais ou desenvolvem uma visão negativa sobre relacionamentos interpessoais.

Alienação Parental

A alienação parental é outro risco associado ao adiamento da separação. 

Em algumas situações, um ou ambos os pais usam os filhos como instrumentos em disputas emocionais, o que traz sérias consequências, tanto para o lado emocional como para o desenvolvimento da criança. 

Pais, conscientemente ou inconscientemente, manipulam seus filhos emocionalmente para obter apoio em suas disputas ou para punir o ex-parceiro (a).  Como consequência, leva a um grande estresse emocional para as crianças. 

Estas por sua vez se veem forçadas a escolher lados ou a mediar conflitos que não deveriam fazer parte de suas responsabilidades.

Peso da responsabilidade nos filhos

Quando os pais adiam a separação, outro aspecto que gera um impacto na vida dos filhos é, sobretudo, o sentimento de culpa que enfrentam, pois acabam se sentindo responsáveis pela infelicidade dos pais.

Todavia, esse peso de responsabilidade se manifesta geralmente como culpa injustificada e pressão por “consertar” o relacionamento.

Criança no meio do pai e da mãe com um papel rasgado da família para representar a separação.
Adiar a separação por causa dos filhos nem sempre é uma boa decisão. (Fonte: Freepik)

Culpa injustificada

As crianças acreditam que suas ações ou comportamentos são a causa das brigas e conflitos entre os pais. Esse sentimento de culpa, muitas vezes leva a uma baixa autoestima porque causa uma percepção distorcida de seu próprio valor e responsabilidade.

Pressão para “consertar” o relacionamento

Em alguns casos, crianças sentem uma pressão para tentar resolver ou suavizar os conflitos entre os pais, pois assumem responsabilidades emocionais que estão além de sua capacidade. 

Como consequência, essa questão provoca um estresse adicional e em um sentimento de inadequação.

Impacto na saúde emocional

A carga emocional de sentir-se responsável pela infelicidade dos pais muitas vezes causa nos pequenos, depressão, ansiedade e outras dificuldades psicológicas. 

Igualmente, o bem-estar das crianças é diretamente afetado pela pressão e culpa que sentem em relação ao estado do relacionamento dos pais.

A importância de uma separação amigável

A maneira como o divórcio é conduzido faz uma grande diferença no bem-estar emocional de todos os envolvidos. 

Uma das principais vantagens de uma separação amigável é a possibilidade de manter uma relação saudável entre os ex-parceiros após o término do casamento. 

Embora o relacionamento romântico tenha chegado ao fim, quando há filhos, a responsabilidade continua. Desta forma, um divórcio bem conduzido ajuda os pais a manterem uma dinâmica colaborativa e acima de tudo, com foco no bem-estar das crianças.

Portanto, escolher uma separação amigável facilita a transição para uma nova fase da vida da família, mas também contribui para o desenvolvimento saudável dos filhos e para a construção de uma relação equilibrada entre os ex-cônjuges.

Além disso, quando os pais conseguem manter uma comunicação aberta e respeitosa, mesmo após o divórcio, as decisões sobre a educação e o cuidado dos filhos são feitas de maneira conjunta e saudável. 

Essa colaboração certamente evita conflitos desnecessários, pois proporciona um ambiente familiar mais estável para as crianças. Desta forma, elas tendem a se sentir mais seguras quando percebem que seus pais, apesar de separados, ainda são capazes de trabalhar juntos em prol de seu bem-estar.

Como evitar sentimentos de rancor e raiva após a separação

Inegavelmente, a forma como o término do casamento é tratado tem um impacto duradouro nas relações futuras, tanto entre os ex-cônjuges quanto entre pais e filhos.

Entretanto, o processo de separação já é naturalmente carregado de emoções, e uma abordagem amigável ajuda a aliviar tensões e evitar que os conflitos se intensifiquem. 

Quando os ex-parceiros conseguem resolver suas diferenças de forma respeitosa, o risco de brigas constante diminui. Isso é acima de tudo, muito benéfico para a saúde emocional de todos os envolvidos.

Portanto, resolver o divórcio de maneira pacífica evita que sentimentos de raiva e ressentimento se acumulem e criem então, ainda mais desafios e desconfortos para as crianças. 

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Benefícios de uma separação bem-resolvida para os filhos

Embora a separação dos pais seja, em muitos casos, um momento de grande desafio para as crianças, uma separação bem-resolvida traz uma série de benefícios emocionais e psicológicos para os filhos. 

Quando conduzida de forma madura e respeitosa, essa decisão oferece, acima de tudo, um modelo positivo para lidar com adversidades, cria um ambiente familiar mais estável e promove o crescimento emocional das crianças.

Exemplo de resiliência e respeito

Uma separação bem-resolvida, na qual os pais conseguem agir com respeito e maturidade, apresenta, então, um poderoso exemplo de resiliência para os filhos. 

O modo como os pais lidam com o divórcio, sem deixar que a situação se transforme em uma batalha emocional, mostra, principalmente, que é possível enfrentar crises de maneira positiva e construtiva.

A capacidade de superar desafios é um aspecto fundamental do desenvolvimento da resiliência. 

Então, ao ver que seus pais conseguem passar por um divórcio de maneira respeitosa e civilizada, os filhos aprendem que crises fazem parte da vida e que a forma como as pessoas lidam com elas é mais importante do que a crise em si. 

Portanto, eles internalizam que, mesmo diante de mudanças dolorosas, é possível seguir em frente de maneira equilibrada e saudável.

Lição de vida sobre resolução de conflitos

Quando as crianças observam seus pais enfrentando um momento difícil como o divórcio, sem recorrer a brigas ou desrespeito, elas aprendem lições valiosas sobre como lidar com conflitos em suas próprias vidas. 

Esse exemplo ensina aos filhos que, embora algumas relações não duram, é possível sair de situações complexas com integridade, respeito e empatia pelos sentimentos dos outros. 

Ambiente familiar mais saudável após a separação

Um dos maiores benefícios de uma separação bem-resolvida é a criação de um ambiente familiar mais saudável. A saber, com pais infelizes no casamento é provável que ocorram frequentes discussões e tensões. 

Com isso, o local de convívio torna-se tóxico e prejudicial para o desenvolvimento emocional das crianças. Ao optar por uma separação pacífica, os pais eliminam essa fonte constante de conflito e priorizam a qualidade de vida dos pequenos.

Redução do estresse e da ansiedade nas crianças

Em um ambiente de constante tensão, as crianças muitas vezes absorvem o estresse dos pais, o que resulta, principalmente em ansiedade, problemas comportamentais e até mesmo dificuldades escolares. 

Uma separação bem conduzida, por outro lado, cria uma atmosfera mais tranquila, na qual as crianças se sentem mais seguras e emocionalmente amparadas. 

Além disso, elas passam a viver em um local onde não são mais expostas a brigas constantes, e isso contribui para uma melhora significativa em sua qualidade de vida.

Estabilidade emocional após a separação dos pais 

Um lar livre de conflitos frequentes proporciona às crianças, acima de tudo, um senso de estabilidade emocional. 

Mesmo que a estrutura familiar tenha mudado, a ausência de discussões recorrentes permite que as crianças tenham uma rotina mais tranquila, com menos interrupções e menos momentos de tensão. 

Desta maneira, quando os pais conseguem manter uma relação de respeito mútuo após o divórcio, o ambiente familiar se torna mais acolhedor e propício para um crescimento saudável e amoroso.

Crescimento emocional e independência

Outro benefício fundamental de uma separação bem-resolvida é o impacto positivo no crescimento emocional dos filhos. 

Entretanto, passar por uma experiência de divórcio onde há respeito, apoio emocional e comunicação saudável ajudam as crianças a desenvolverem maior independência emocional e fortalecer suas habilidades de enfrentamento.

Apoio emocional dos pais

Quando os pais conduzem a separação de maneira amigável, é mais provável que consigam dar mais suporte emocional adequado aos filhos. 

Habilidades de enfrentamento

Lidar com uma separação de maneira equilibrada possibilita às crianças as ferramentas necessárias para enfrentar outras dificuldades em suas vidas. 

Com isso, elas aprendem que é possível superar desafios sem perder o controle emocional e que, mesmo diante de mudanças difíceis, a vida continua. 

Considerações finais

Se você faz parte do grupo de pessoas que adia a separação para proteger os filhos, certamente ficou com uma pulga atrás da orelha. Será que essa é realmente a melhor escolha? 

Embora essa intenção seja muitas vezes pensando no bem-estar das crianças, manter um ambiente familiar conflituoso traz consequências significativas e dolorosas. 

Discussões e brigas constantes, alienação parental e o peso da responsabilidade sobre os filhos são fatores que afetam profundamente o bem-estar emocional e psicológico. 

Sobretudo, o ambiente familiar desgastado e os constantes desentendimentos criam um ciclo de estresse, baixa autoestima e dificuldade de concentração, além de prejudicar as futuras relações afetivas dos seus filhos. 

Por que escolher uma separação amigável? 

Por outro lado, uma separação bem-resolvida, conduzida de maneira amigável e respeitosa traz benefícios significativos, principalmente para as crianças. 

Ao mostrarem resiliência e respeito durante esse processo, os pais ensinam aos filhos, então, lições valiosas sobre a importância da resolução pacífica de conflitos. 

Além disso, a criação de um ambiente familiar mais saudável, sem brigas e ressentimentos, ajuda a garantir a estabilidade emocional necessária para um crescimento sadio. 

E, acima de tudo, eles se sentem mais seguros e apoiados, aprendem a lidar melhor com adversidades e desenvolvem maior independência emocional.

Então, qual é a melhor decisão?

Por fim, o que realmente importa não é manter a estrutura familiar a qualquer custo, mas sim a qualidade das relações dentro desse núcleo. 

Um divórcio amigável proporciona aos filhos, uma base mais sólida para crescerem emocionalmente saudáveis, com um ambiente familiar mais tranquilo e pais que, embora separados, continuam a apoiá-los com respeito e amor. 

Assim, escolher o caminho da separação, quando necessário, pode ser uma decisão que traz mais benefícios para todos os envolvidos do que manter um lar conflituoso.

Lembre-se: se for difícil tomar uma decisão coerente e informada, converse com um psicólogo ou conte com o apoio de um advogado especializado em divórcios. 

O mais importante nisso tudo, é que todos os membros da família fiquem bem! 

Fonte: Mundo dos Psicólogos 

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